ABSTRACT
Objetivo: Verificar a influência do método de condensação e do tipo de liga na liberação de vapor de mercúrio e poro-sidade residual de amálgamas dentários. Material e Métodos: Três tipos de amálgama foram testados: forma de aparas (F-4000), forma esférica (Logic Plus) e mistura (Permit-C). A liga foi condensada em cavidades cilíndricas através de três técnicas: manual (Ward # 2), mecânica (Densco-Teledyne) e ultrasônica (Gnatus). Os procedimentos foram executados dentro de uma caixa de acrílico (50 x 50 x 35 cm, ou 0,0875 m3) contendo uma bomba exaustora (6 l/min). O nível do vapor de mercúrio foi monitorado durante 15 min após a trituração. A superfície dos corpos-de-prova recebeu polimento metalográfico e a porosidade foi analisada através de imagens digitais com 100x de aumento. Os resultados foram sub-metidos à análise de variância e teste de Tukey (p>0.05). Resultados: Foram encontradas diferenças significantes nos valores de liberação de vapor de Hg entre os tipos de liga (p<0.01) e técnicas de condensação (p<0.01). A liga em forma de aparas produziu liberação de Hg significantemente maior que a liga esférica. A condensação ultrasônica produziu níveis de vapor de Hg significantemente maior que as outras técnicas. Porosidade residual não foi influenciada pelo tipo de liga. Porém, quanto ao tipo de condensação, a utilização do aparelho ultrsônico produziu a maior porcentagem de porosidade no amálgama (p<0.05). Conclusão: O método de condensação e o tipo de liga têm influência na liberação de vapor de mercúrio e também na porosidade residual de amálgamas dentários.